Sessão de Relato de Caso


Código

RC286

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de medicina Atenas

Autores

  • VICTOR FERREIRA SCHUWARTZ TANNUS (Interesse Comercial: NÃO)
  • Isabela Maria Afonso Coimbra (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rebecca Martins Oliveira Tannus (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: RELAÇÃO ENTRE ESCLERITE E PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com esclerite aguda e alterações cutâneas, relacionada a Porfiria Cutânea Tardia(PTC).

Relato do Caso

J.F.S, 57 anos, masculino,hipertenso, compareceu ao ambulatórioa presentando dor ocular e vermelhidão em olho direito há 2 semanas, com aumento da dor ao movimentá-los.Ao exame clínico, foram constatadas lesões bolhosas e descamativas em dorso das mãos e perna esquerda, com conteúdo hemorrágico, além de hipertricose em face e tronco. O paciente refere o aparecimento das lesões há 5 anos, porém não procurou atendimento médico.Ao exame oftalmológico apresentou:AV c/c: 20/60 e 20/25. Biomicroscopia (OD): conjuntiva clara, córnea transparente, catarata incipiente, sem RCA.(OE): esclerite anterior próxima ao limbo nasal, com depósitos calcarinos e congestão de vasos episclerais; córnea transparente e catarata incipiente.A fundoscopia (AO): Retina aplicada, disco óptico róseo, esc 0,2/0,2, vasos fisiológicos e brilho macular preservado.PIO (10h): 11/12 mmhg. Após avaliação, optou-se pelo tratamento da Esclerite Anterior com AINs oral e corticóide ocular.No retorno, a dor não havia cessado,a medicação foi mantida e iniciou-se uma investigação laboratorial para esclerite. Após 10 dias o paciente retornou com alívio da dor, porém mantendo o quadro . Os exames solicitados não apresentaram alterações,exceto o EAS que apresentou coloração avermelhada na urina, com ausência de eritrócitos. Foi solicitado outros exames e encaminhado ao dermatologista.Em 1 mês o paciente retornou e evidenciou níveis alterados de PBG, ALA e uroporfirinogênio urinários, indicando um quadro de Porfiria. Após 9 meses, o paciente se encontra assintomático.

Conclusão

O uso de corticóides tópicos e o tratamento da doença sistêmicas com controle das lesões cutâneas e os cuidados para evitar os fatores desencadeantes foram suficientes para sucesso do tratamento, neste caso raro de associação entre esclerite com PTC.

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