Código
P087
Área Técnica
Prevenção de Cegueira
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Autores
- RITA DE CASSIA IETTO (Interesse Comercial: NÃO)
- Ana Claudia Fernandes (Interesse Comercial: NÃO)
Título
REABILITAÇAO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: PERCEPÇOES DE PROFISSIONAIS DA REABILITAÇAO VISUAL - INTERIOR DE SAO PAULO/2018.
Objetivo
Verificar conhecimento, conduta e percepção de profissionais do serviço especializado e de reabilitação de referência de um município do interior de São Paulo, em relação ao acesso e ao processo de reabilitação, além do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva.
Método
Trata-se de um estudo qualitativo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada junto a profissionais que atuam na reabilitação de pessoas com deficiência visual. Os instrumentos foram testados previamente. Foi realizada análise de conteúdo dos dados. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob nº CAAE 46001215.7.0000.5404. Os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultado
Participaram da pesquisa 10 profissionais (Fonoaudiólogo (1), Assistente Social (1), Fisioterapeuta (1), Professor de Braille (1), Professor de Orientação e Mobilidade (1), Professor de Informática (1), Psicólogo(2), Terapeuta Ocupacional com especialização em Atividade de Vida Diária (1) e Terapeuta Ocupacional com Especialidade em Estimulação Precoce (1)) com média de idade de 41,9 anos e tempo de trabalho institucional com média de 6 anos. Os profissionais referem que o trabalho da reabilitação é essencial, pois viabilizam a autonomia e independência, favorecendo a reinserção da pessoa com deficiência visual na comunidade. Verificou-se que os profissionais utilizam os recursos de Tecnologia Assistiva em seu atendimento, porém relatam que os usuários encontram dificuldades na aquisição do recurso.
Conclusão
Os resultados encontrados possibilitaram verificar o conhecimento, a conduta e as percepções dos profissionais em relação ao trabalho da reabilitação e permitiram conhecer as facilidades e dificuldades encontradas no acesso à Tecnologia Assistiva.