Sessão de Relato de Caso


Código

RC272

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Autores

  • JOAO VICTOR VELOSO GONCALVES GODINHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • GUSTAVO COELHO CAIADO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MYNNA ISHIKIRIYAMA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESCLERITE COM MANIFESTAÇAO ATIPICA EM PACIENTE PREVIAMENTE HIGIDA

Objetivo

Relatar um caso de esclerite com acometimento vascular retiniano e descolamento seroso da retina de etiologia não determinada.

Relato do Caso

Paciente 54 anos, sexo feminino, com dor e hiperemia no olho esquerdo (OE) há 2 meses. Diagnóstico prévio de esclerite nodular no OE, em uso de Etodolaco 400mg via oral (VO) + Prednisolona 1% colírio 4/4h, sem melhora. Fez uso de prednisona 20mg/dia por 2 meses e Metotrexate por 3 semanas, sem melhora. Sem antecedentes patológicos relevantes. Antecedentes oftalmológicos: exérese de pterígio bilateral. Sem queixas ou alterações em olho direito. Olho esquerdo com acuidade visual (AV) de conta dedos a 2 metros. À biomicroscopia, hiperemia conjuntival (3+), afinamento escleral perilimbar nasal e temporal com depósito de material calcificado, precipitados granulomatosos, reação de câmara anterior (4+) e flare (2+), íris trófica, cristalino transparente, células em vítreo anterior (3+). Pressão intraocular: 20mmHg. À fundoscopia, diminuição do brilho macular, e em periferia inferior, líquido subretiniano com telangiectasias e hemorragia sub-retiniana. Angiofluoresceinografia: hiperfluorescência macular com vazamento sugestivo de edema macular cistoide, periferia inferior com hipofluorescência por exclusão capilar e áreas de hiperfluorescência tardia e vazamentos sugestivos de neovascularização, e pooling de contraste. Ultrassonografia e biomicroscopia ultrassônica com achados compatíveis com esclerite. Investigação laboratorial negativa (PPD, IGRA, VDRL, FTAbs, HIV, FAN, Fator reumatoide, C-ANCA, dentre outros). Tomografia de tórax: nódulos pulmonares incaracterísticos, menores que 0.4cm, não calcificados. Assumida etiologia idiopática e iniciado tratamento com indometacina por 2 meses e, após, prednisona 60mg/dia VO. A paciente evoluiu com AV 20/40 e melhora da esclerite, com reabsorção do fluido subretiniano. Iniciada Azatioprina 200mg/dia, com estabilidade do quadro.

Conclusão

Trata-se de caso de esclerite idiopática com manifestação atípica com boa resposta após instituição de tratamento imunossupressor.

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