Sessão de Relato de Caso


Código

RC253

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL EVANGÉLICO DE VILA VELHA

Autores

  • GISSIRLEIDE BRITO CAMPOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA LUIZA BOMFIM (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDO ROBERT ZANETTI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

USO DE DORZOLAMIDA EM PACIENTE JOVEM COM DIAGNOSTICO DE RETINOQUISE JUVENIL: RELATO DE CASO

Objetivo

Apresentar um caso de uso de dorzolamida em paciente jovem com retinosquise juvenil.

Relato do Caso

Paciente, masculino, 18 anos, queixa de diminuição da acuidade visual progressiva há 2 anos, pior em olho esquerdo. Estrabismo leve na infância, sem comorbidades. Mãe portadora de glaucoma, sem história familiar de baixa visual. Apresentava acuidade visual com correção de 20/60 olho direito 20/70 olho esquerdo; tonometria 12 mmHg e biomicroscopia sem alterações em ambos os olhos; mapeamento de retina olho direito: edema macular cistoide e mobilização de pigmento foveal; olho esquerdo edema macular cistoide e retinosquise temporal inferior. Retinografia: edema macular cistoide do tipo "roda de carroça" em ambos os olhos; angiografia com leve hiperfluorescência por efeito janela em mácula em olho esquerdo, desorganização vascular em periferia inferior em ambos os olhos; tomografia de coerência óptica (OCT): edema macular e espaço cistoide múltiplos e isquise macular em ambos os olhos. Prescrito dorzolamida 2% colírio de 8/8 horas em ambos os olhos. Paciente retornou após três meses de uso da medicação, com melhora discreta da visão e nitidez das imagens, OCT com melhora dos aspectos císticos e do edema macular. Após 6 meses, apresentou acuidade visual com correção de 20/60 em ambos os olhos e melhora importante ao OCT do aspecto cístico em comparação ao exame inicial. A medicação foi continuada com seguimento anual.

Conclusão

A retinosquise juvenil é uma desordem vítreorretiniana, recessiva ligada ao X, caracterizada por diminuição da acuidade visual e presença de lesões foveais císticas. O uso de inibidores da anidrase carbônica tem se mostrado efetivo na melhora da maculopatia cistóide de diversas etiologias. Tem-se tentado demonstrar a eficácia destas drogas na retinosquise juvenil. Neste relato de caso, o paciente tratado com inibidor da anidrase carbônica tópica apresentou melhora importante da anatomia macular visto ao OCT, além da melhora da acuidade visual, com a ressalva da melhora na nitidez e de estar se mantendo durante o seguimento.

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