Código
P090
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: IBOPC (Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção a Cegueira)
Autores
- RAISSA MIGUEZ DE SANTANA (Interesse Comercial: NÃO)
- Juliana Soares Ladeia (Interesse Comercial: NÃO)
- Aline Guerreiro Aguiar (Interesse Comercial: NÃO)
- Levy Paz Aguiar (Interesse Comercial: NÃO)
- Karla Tayrine Silva Guimarães Rios (Interesse Comercial: NÃO)
- Camylla Santos de Souza (Interesse Comercial: NÃO)
- Waneska Costa Santos (Interesse Comercial: NÃO)
- Lara Dias Almeidinha (Interesse Comercial: NÃO)
- Lara do Norte Garcia (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ANALISE DE GASTOS COM RELAÇAO A CASOS DE DESCOLAMENTO DE RETINA NOS ULTIMOS 10 ANOS NO BRASIL
Objetivo
Traçar um panorama dos últimos 10 anos acerca das estatísticas relacionadas aos casos de descolamento de retina (DR).
Método
Estudo quantitativo, populacional descritivo, observacional e transversal, com base em informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS, de 2008 a 2017.
Resultado
Com base nos dados obtidos, pode-se avaliar que durante o período de 2008 a 2017 ocorreram o número de 144.608 internações no Brasil, a região Sudeste apresentou 67.860 casos de DR, seguida das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte que apresentaram, respectivamente, 32.451, 28.820, 11.849, 3.621 casos. O valor dos serviços hospitalares prestados corresponde o total de R$ 280.159.524,01, sendo observado um aumento progressivo dos gastos. No ano de 2008 gastou-se R$ 6. 723.703,56, 2009 R$ 17.749.101,16, 2010 R$ 23.600.499,03, 2011 R$ 27.278.974,62, 2012 R$ 29.737.224,84, 2013 R$ 31.669.967,50, 2014 R$32.952.894,09, 2015 R$ 33.654.617,91, 2016 R$ 37.081.174,77 e em 2017 R$ 39.711.366,53. A faixa etária mais acometida corresponde a dos pacientes entre 60 a 69 anos, correspondendo a 39.252 casos, enquanto crianças entre 1 a 4 anos tiveram menor número de casos (649 casos).
Conclusão
Conclui-se que os casos de atendimento no sistema único de saúde (SUS) de DR apresentaram um aumento crescente nos últimos dez anos no país, de acordo com o número expressivo de internações relacionadas ao mesmo, principalmente no Sudeste e na população entre 60 a 69 anos, gerando assim gastos elevados e progressivos no intervalo observado. Dessa forma, surge a necessidade de intervenção nos fatores de risco para essa doença, evitando novos quadros e reduzindo as despesas hospitalares.