Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P004

Área Técnica

Banco de Olhos

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Estadual de Londrina

Autores

  • ISABELLA FUNFAS BANDEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANTÔNIO MARCELO BARBANTE CASELLA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA PAULA MIYAGUSKO TABA OGUIDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIANA RAGASSI URBANO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

FATORES ASSOCIADOS A CONTAMINAÇAO DAS CORNEAS DOADAS, NO BANCO DE OLHOS DE LONDRINA

Objetivo

Determinar a taxa de contaminação das córneas doadas, no banco de olhos de Londrina, e detectar possíveis fatores associados à contaminação.

Método

Estudo transversal no qual avaliou-se a taxa de contaminação das córneas doadas ao banco de olhos de Londrina, à partir de culturas de globo ocular (swabs), no período de abril de 2014 a janeiro de 2015, procurando-se fatores associados à contaminação. Foi realizada análise retrospectiva de banco de dados para avaliar os fatores: idade, sexo, origem, causa da morte,mês do óbito, uso de antibioticoterapia, internação hospitalar, internação em uti, ventilação mecânica, intervalo entre morte e enucleação, intervalo entre enucleação e processamento, exposição epitelial da córnea; e determinar sua influência na taxa de contaminação de córneas doadas. Utilizou-se Teste T ou de Wilcoxon para comparar variáveis quantitativas e Teste Qui quadrado para estimar razão de prevalência, com intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se o programa R (2018).

Resultado

Foram estudadas 214 córneas. A taxa de contaminação das córneas foi de 36 % (n= 77). O uso de antibióticos sistêmicos (RP:1,45, p= 0,04), o uso de antibióticos por período entre 1 e 7 dias quando comparado ao uso inferior a 1 dia (RP:1,70, p =0,01), o uso de glicopeptídeos (RP:2,09, p <0,01) e a internação em uti por 4 ou mais dias quando comparada a nenhum dia ( RP: 1,73, p< 0,01)foram associados ao aumento do risco de contaminação. O tempo de hospitalização, o tempo de permanência em UTI e as horas de antibioticoterapia foram maiores nos doadores de córneas contaminadas.

Conclusão

Hospitalização, permanência em uti e uso de antibiótico sistêmico, em especial de glicopeptídeos estão associados ao aumento da taxa de contaminação de córneas doadas, sugerindo a necessidade de cautela na avaliação de doadores nessas condições. Estudos maiores poderiam ajudar a definir se há necessidade de restringir os critérios para doação de córnea, levando esses fatores em consideração.

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