Código
P054
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Fundação Hilton Rocha
Autores
- FERNANDA TEPEDINO AGUIAR OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Izabela Camargos de Figueiredo Neves (Interesse Comercial: NÃO)
- Mariana Amaranto de Souza Damásio (Interesse Comercial: NÃO)
- Henrique Dal Fior de Figueiredo (Interesse Comercial: NÃO)
- Thiago de Faria Galvão (Interesse Comercial: NÃO)
- André Aguiar Oliveira (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E PREVALÊNCIA DAS AMETROPIAS EM CRIANÇAS DE 5 A 16 ANOS, AVALIADAS EM 2017 NA FUNDAÇAO HILTON ROCHA, BELO HORIZONTE, MG
Objetivo
Descrever o perfil epidemiológico e a prevalência das ametropias dos pacientes entre 5 e 16 anos atendidos na Fundação Hilton Rocha no ano de 2017.
Método
Trata-se de estudo transversal e retrospectivo com coleta nos prontuários dos pacientes atendidos de janeiro a dezembro de 2017 na Fundação Hilton Rocha. Foram identificados 2053 pacientes, 566 pacientes foram selecionados de forma randomizada para a coleta de dados. Foram excluídos 47 pacientes, por inconsistência de dados no prontuário.
Resultado
No presente estudo houve maior frequência de pacientes do sexo feminino (55%) e na faixa etária dos 10 aos 13 anos (32%). A idade média foi de 10,61 com desvio padrão (DP) de ±2,78 anos. Cerca de 92% dos pacientes são provenientes de Belo Horizonte. Os paciente apresentaram hipermetropia em 54% dos casos e 17% de miopia. A faixa etária de 5 a 7 anos apresentou 11% de miopia; de 7 a 10 anos 9% de miopia, de 10 a 13 anos 21% de miopia e de 13 a 16 anos 26% de miopia. O maior valor dióptrico esférico positivo encontrado foi de +9 e negativo de -12,75, a média de dioptrias esféricas foi de +0,48 com DP de ±2,23. Cerca de 12% dos pacientes com miopia apresentaram alta miopia. Cerca de 1% dos pacientes hipermetropes apresentaram alta hipermetropia e cerca de 10% apresentaram média hipermetropia. Cerca de 52% dos pacientes apresentaram astigmatismo, sendo o astigmatismo a favor da regra o mais prevalente com 61%. Cerca de 9% da população com astigmatismo do estudo apresentou alto astigmatismo. Cerca de 88% dos pacientes não apresentaram anisometropias e 9% apresentaram isoanisometropia.
Conclusão
Este estudo mostrou que a maioria dos pacientes foram considerados hipermetropes. Houve um aumento da miopia proporcional a idade, sendo a faixa etária de 13 a 16 a maior taxa de miopia. O astigmatismo mais encontrado foi a favor da regra. A maioria dos pacientes não apresentou anisometropias. A limitação do estudo encontra-se na análise retrospectiva de prontuários, incorrendo em viés de informação.