Código
P012
Área Técnica
Catarata
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira
Autores
- ANDERSON KLEM SILVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Gabriela Marujo de Almeida Góes (Interesse Comercial: NÃO)
- Liliane Souza Pereira (Interesse Comercial: NÃO)
- Rodrigo Guimarães Amaral (Interesse Comercial: NÃO)
- Dominique Silveira Calou Pachu (Interesse Comercial: NÃO)
- Iram Alkmim Cerqueira (Interesse Comercial: NÃO)
- Verônica Larissa Vasconcelos dos Santos (Interesse Comercial: NÃO)
- Amanda Ribeiro de Araújo (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PREVALENCIA DA CATARATA NA POPULAÇAO PEDIATRICA DO ESTADO DA BAHIA.
Objetivo
Descrever a prevalência de catarata na população pediátrica no estado da Bahia.
Método
Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, realizado por intermédio de consultas e análise de dados do sistema DATASUS, no período compreendido entre janeiro de 2010 e dezembro 2017, no estado da Bahia. Os dados obtidos foram reorganizados e tabulados, através da confecção de tabelas e gráficos utilizando-se o programa Microsoft Excel.
Resultado
Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2017 foram registrados 60.475 casos de catarata no estado da Bahia (DATASUS). Nesse período, foram encontrados 999 (1,65%) casos de catarata em crianças e adolescentes de zero a 19 anos. Desses 999 casos, 588 (58,9%) ocorreram no sexo masculino e 411 (41,1%) ocorreram no sexo feminino. Em relação a faixa etária, 87 casos (8,7%) ocorreram nos menores de 1 ano; 212 casos (21,2%) ocorreram entre 1 a 4 anos de idade; 338 casos (33,8%) ocorreram entre indivíduos de 5 a 9 anos; 216 casos (21,6%) entre 10 e 14 anos e 146 casos (14,6%) ocorreram em pacientes de 15 a 19 anos de idade.
Conclusão
A catarata é responsável por cerca de 10 a 38,8% de toda cegueira tratável e prevenível na infância, sendo de causa idiopática ou relacionada a outros fatores (doenças infecciosas, genéticas, metabólicas, trauma ocular, dentre outras) (Kanski, 2016). Através do conhecimento do perfil epidemiológico da população estudada, torna-se possível o diagnóstico e intervenção precoce, reduzindo, assim, a prevalência da ambliopia, cegueira e baixa visão na infância. Apesar da baixa prevalência da doença na faixa etária pediátrica, a doença pode causar baixa visão permanente caso não seja tratada em tempo hábil, justificando a relevância de diagnóstico e tratamento precoce.