Sessão de Relato de Caso


Código

RC168

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Visão Institutos Oftalmológicos Associados

Autores

  • MICHELE COSTA BARBOSA CARDOSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Giovanna Cendron (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rafael Yamamoto (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AFLIBERCEPTE INTRAVITREO PARA O TRATAMENTO DE NEOVASCULARIZACAO DE COROIDE SECUNDARIO A SINDROME DE GRONDBLAD-STRANDBERG: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso clínico de neovascularização de coróide secundária a síndrome de Gronblad- Strandberg tratada com aflibercepte intravítreo.

Relato do Caso

S.R.f.S, 37 anos, sexo feminino, referiu em março de 2017 uma piora da acuidade visual (AV) , sendo pior em olho direito (OD), e apesar de apresentar AV de 20/20 em ambos os olhos (AV), apresentava metamorfopsia ao exame da grade de AMSLER. No exame de sistemas apresentava lesões cutâneas flexurais previamente diagnósticas como pseudoxantoma elástico (PXE). Biometria e tonometria sem alterações. Na fundoscopia apresentava estrias angióides em AO com hemorragia subrretiniana com exsudação em região macular OD. O exame de retinografia fluorescente corrobou o diagnóstico de neovascularização de coróide. O exame de tomografia de coerência óptica (OCT) evidenciou fluido subrretiano com cistos intrarretinianos. Foi realizado injeções intravítreas de aflibercepte mensais com melhora dos sintomas da paciente após 3 meses de tratamento porém com diminuição da AV para 20/30 em OD.

Conclusão

As complicações retinianas da Síndrome de Grondblad Stranberg podem gerar repercussões graves e irreversíveis como cegueira, além de ser condição hereditária que deve ser investigada nos familiares do paciente. A paciente em questão apresentou irmão e primo com PXE. Os tratamentos indicados como fotocoagulação com laser da membrana né-vascular ou terapia fotodinâmica com verteporfirina são associadas por recorrências e resultados visuais não satisfatórios.Atualmente , injeções intravítreas de anti- VEGF mostram-se promissoras no tratamento desses pacientes, e foi o tratamento de escolha para esse caso. A paciente recebeu 3 injeções de afliberceote, com intervalo de 30 dias entre elas, com redução significativa do edema macular, porém com recidiva do líquido após suspensão do medicamento. Não há estudos que determinam o tempo médio e número de aplicações do medicamento no momento. Sendo assim, mesmo com o tratamento com anti-VEF e pró-ativo, o prognostico visual é reservado na maioria dos casos.

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