Sessão de Relato de Caso


Código

RC231

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Hilton Rocha

Autores

  • MARCELLA LYDIANE LUCAS DE SA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GUSTAVO DE CASTRO LIMA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ARIEL JOSE VILLAR GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: VITREORRETINOPATIA EXSUDATIVA FAMILIAR (FEVR)

Objetivo

Relatar o caso de um jovem paciente encaminhado à Fundação Hilton Rocha (FHR), com quadro insidioso de baixa acuidade visual (AV) e piora súbita em olho esquerdo (OE), apresentando descolamento de retina (DR) à admissão. Posteriormente, avaliado pelo departamento de Retina e Vítreo para elucidação diagnóstica e abordagem cirúrgica, sendo aventada a hipótese de provável FEVR.

Relato do Caso

H.S.R., masculino, 15 anos, comparece ao setor de Urgência da FHR, em Belo Horizonte (Setembro/17) com queixa de redução da AV em OE, sem histórico de traumas. Paciente sem comorbidades ou antecedentes oftalmológicos. Ao exame apresentava AV olho direito (OD) 20/20 e OE: 20/100; biomicroscopia sem alterações; pressão intraocular OD: 12mmHg e OE: 17 mmHg. À fundoscopia verificou-se DR tracional temporal superior em OE, associado à atrofia peripapilar, mácula com alteração pigmentar e proliferação fibroglial partindo do disco para periferia AO, pior em OE. Realizada ecografia B de OE evidenciando: globo ocular esférico, cristalino tópico, eco de média refletividade delimitado inferior, podendo corresponder à hemorragia vítrea subhialoidea, associado a eco membranáceo de média refletividade aderido temporal inferior e superior provocando tração e DR. Submetido à vitrectomia com sucesso, mantendo AV.

Conclusão

A FERV é uma doença autossômica dominante, de traço recessivo ligado ao X ou esporádica. O diagnóstico é comumente realizado na infância, sem preferência por sexo e o acometimento bilateral e assimétrico. Apresenta uma grande variabilidade quanto ao fenótipo, estando a maioria dos pacientes, quando diagnosticados, na forma moderada. Consiste em um dos principais diagnósticos diferenciais de DR em jovens. À fundoscopia, nota-se tração retiniana temporal, retificação de vasos e zona avascular na retina periférica. A angiofluoresceinografia exerce um grande valor no diagnóstico, evidenciando extravasamento de contraste nos vasos anormais e zona avascular.

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