Sessão de Relato de Caso


Código

RC219

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas

Autores

  • SENICE ALVARENGA RODRIGUES SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARISSA FOUAD IBRAHIM (Interesse Comercial: NÃO)
  • FÁBIO BORGES NOGUEIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEVUS DE COROIDE ASSOCIADO A MEMBRANA NEOVASCULAR E A ELEVADO DESCOLAMENTO SEROSO DO EPITELIO PIGMENTAR RETINIANO

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com nevus de coróide associado à membrana neovascular, com elevado descolamento seroso do epitélio pigmentar retiniano (EPR).

Relato do Caso

G.O., feminino, 39 anos, encaminhada por lesão melanocítica de aspecto suspeito no olho direito (OD). Estava em uso de dorzolamida 2% e maleato de timolol 0,5% tópicos. Sem cirurgias e traumas oculares prévios, comorbidades ou uso de outras medicações. Apresentava acuidade visual (AV) de 20/20 em ambos os olhos. Biomicroscopia sem alterações. Fundoscopia do OD demonstrou a presença de uma lesão hiperpigmentada na arcada temporal superior, com centro elevado e de coloração branco amarelada, medindo aproximadamente dois diâmetros de disco. A tomografia de coerência óptica (OCT) constatou a presença de uma área hiporreflectiva correspondente a um nevus de coróide com uma grande área de descolamento seroso do EPR sobre este. Realizou- se também Angiografia por Tomografia de Coerência Óptica (OCT-A) que foi prejudicada pela espessura do descolamento, mas que evidenciou área sugestiva de membrana neovascular subretiniana. Ao se optar pela conduta expectante, uma OCT-A, dois meses depois, demonstrou uma redução da área de descolamento seroso. Pela manutenção da AV e pela localização da lesão, optou-se pela não intervenção.

Conclusão

Com prevalência de 4 a 7% em populações brancas e cerca de 1% em negros e chineses, os nevus de coróide são um importante diagnóstico diferencial com lesões malignas como o melanoma. Uma complicação rara dos nevus de coróide são as membranas neovasculares, que ocorrem em cerca de 0,5 a 0,9% dos casos. O relato acima além de tais achados ilustra também um elevado descolamento seroso do EPR associado. Apesar de haver poucas diretrizes norteando sua terapêutica, há possibilidade de fotocoagulação com laser de argônio para lesões extrafoveais. Em lesões justa e subfoveais, injeções intravítreas de antiangiogênico e terapia fotodinâmica podem ser utilizadas. A conduta expectante pode ser uma boa alternativa em lesões não ameaçadoras à visão, como no caso apresentado.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Mais Eventos

Transportadora Aérea Oficial

Latam

Transportadora Terrestre Oficial

Shuttle

Agência de Viagens

Comunic Viagens

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocinador Platina

Alcon
Novartis
Genon

Patrocinador Ouro

Johnson&Johnson

Patrocinador Prata

LATINOFARMA

Patrocinador Bronze

APRAMED
HOUSE OF VISION
Ofta
ZEISS

Apoio

SEDETUR

62º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

5 a 8 de setembro | Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso | Maceió | Alagoas | Brasil