Sessão de Relato de Caso


Código

RC128

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Autores

  • PHILIPPE COSTA CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • SARAH NAPOLI GUIMARÃES (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDO FERRARI MARBACK (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CASO RARO DE NEVO AZUL SIMULANDO MELANOMA DE CONJUNTIVA

Objetivo

Apresentar um caso raro de Nevo Azul conjuntival como diagnóstico diferencial de melanoma e discutir suas características.

Relato do Caso

Mulher, 37 anos, branca, com queixa de mancha escura em tarso inferior de olho direito (OD) há 3 anos. Negava crescimento local. Acuidade visual 20/20 em ambos os olhos (AO). Biomicroscopia: lesão melanocícita plana, com pequenas áreas pigmentadas ao redor da lesão principal, sem vasos nutridores, em fundo de saco inferior de OD. Ausência de linfonodomegalias. Restante do exame oftalmológico dentro do padrão da normalidade. Diante da suspeita de melanoma, foi realizada tentativa de biópsia excisional, com remoção da maior parte da lesão e aplicação de crioterapia para as áreas pigmentadas residuais e margens. O estudo anatomopatológico revelou células pigmentadas e alongadas, sem atipias, compatível com o diagnóstico de nevo azul.

Conclusão

O nevo azul é classicamente considerado uma lesão de pele, raramente acomete a conjuntiva, e mais frequentemente se associa a melanose óculo dérmica com pigmentação episcleral. Apesar de sua etiologia congênita, costuma ser notado em pacientes na 3ª ou 4ª décadas de vida. Por se tratar de uma lesão melanocítica com achado tardio, realiza-se biópsia excisional para afastar suspeita de lesão maligna, como melanoma. Não há evidências de recidiva ou metástase em pacientes observados na literatura. Assemelha-se clinicamente ao melanoma, diferenciando-se do nevo clássico. Apresenta distribuição aleatória na conjuntiva, em contraste com o nevo clássico que raramente acomete região de fórnice, tarso ou córnea. Suas características histológicas são: células de localização mais profunda, com aspecto alongado ou dendritiforme, dispostas em paralelo ao epitélio. O caso descrito acima traz relevância por se tratar de uma lesão rara e frisar a necessidade do estudo anatomopatológico na diferenciação das lesões da conjuntiva.

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