Sessão de Relato de Caso


Código

RC145

Área Técnica

Patologia Externa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Autores

  • GUSTAVO HENRIQUE DE LIMA MELILLO (Interesse Comercial: NÃO)
  • BIANCA FIGUEIREDO BARCZEWSKI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RECIDIVA COMPLICADA DE PTERIGIO: RELATO DE CASO QUE REFORÇA O TRANSPLANTE CONJUNTIVAL AUTOLOGO COMO TECNICA DE ESCOLHA

Objetivo

Relatar um caso de múltiplas recidivas de pterígio com formação de simbléfaro, restrição de abdução e ectopia de ponto lacrimal inferior destacando a técnica de transplante autólogo de conjuntiva como padrão-ouro para minimizar complicações.

Relato do Caso

Feminino, 52 anos, veio à consulta com queixa de vermelhidão persistente do olho esquerdo (OE), diplopia binocular à mínima tentativa de lateroversão à esquerda e epífora iniciados após múltiplas intervenções cirúrgicas de pterígio nasal de OE. Referia um total de quatro cirurgias prévias para exérese de pterígio nasal de OE, todas com técnica de excisão simples (esclera nua) e com rápido desenvolvimento de recidiva. À biomicroscopia apresentava conjuntiva nasal de OE levemente hiperemiada, simbléfaro com aderência de canto nasal de pálpebras superior e inferior ao pterígio nasal grau III recidivado e ectopia de ponto lacrimal inferior. Fibrose e aderências causavam restrição total de abdução do OE. Foi submetida à cirurgia para exérese do pterígio e correção do simbléfaro com confecção de extenso transplante conjuntival temporal superior do mesmo olho, reconstrução de fórnices locais e reposicionamento de ponto lacrimal inferior. Adaptação de lente de simbléfaro foi tentada no pós operatório, mas houve grande intolerância ao uso da mesma. Lento desmame de corticoides foi prescrito seguido de longo curso de anti-inflamatório não esteróide tópico. Após 4 meses de acompanhamento observava-se retração parcial de transplante conjuntival e revascularização inicial de região corneoconjuntival nasal, responsáveis por discreto aumento da restrição de abdução em relação ao pós-operatório imediato. Apesar disso, a paciente só apresentava diplopia em esforços de extremos de abdução de OE e não se queixava de epífora.

Conclusão

O relato reforça a técnica de transplante autólogo de conjuntiva como método de escolha no tratamento cirúgico de pterígio, na medida em que reduz a ocorrência de recidivas e complicações pós operatórias de difícil tratamento e controle a longo prazo.

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