Código
TL05
Área Técnica
Estrabismo
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: universidade federal do Maranhão
Autores
- JORGE ANTONIO MEIRELES TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Jullyana Fialho Pinheiro (Interesse Comercial: NÃO)
- João Dallyson Sousa de Almeida (Interesse Comercial: NÃO)
- Geraldo Braz Jr (Interesse Comercial: NÃO)
- Michelline Mesquita (Interesse Comercial: NÃO)
Título
FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA A AVALIAÇAO AUTOMATIZADA DAS VERSOES OCULARES
Objetivo
Desenvolver um método computacional para análise das versões baseado no estudo matemático de fotografias via inteligência artificial
Método
Todos os pacientes concordaram em participar do estudo e o trabalho foi aprovado no CONEP sob o número CAAE: 48524915.2.0000.5086. As fotografias foram tomadas nas posições primária e secundárias do olhar em 21 pacientes, totalizando 147 imagens. Uma vez localizados os cantos dos olhos, foi calculado o ponto médio entre eles e traçado um círculo a partir desse ponto, cujo raio correspondia à metade da distância entre os cantos. Partindo-se do círculo central, traçaram-se mais oito círculos concêntricos, quatro de raios progressivamente maiores que o central e quatro menores, para indicar o sistema cardinal de pontuação -4 ´... 0 ... +4, com o qual se quantifica as versões. Os raios desses círculos eram proporcionais à distância entre os cantos dos olhos, na proporção representada na tabela 1, para os retos horizontais. A medida da versão consistiu em se verificar em qual dessas linhas de classificação se encontrava o limbo do olho. (figura 1) O padrão-ouro considerado foi a avaliação de um estrabólogo que estava cego quanto aos resultados obtidos pela máquina. Diferenças de apenas um ponto de intensidade entre eles foram desconsideradas (margem de erro) e acima disso foram consideradas erro do software.
Resultado
Os músculos retos horizontais obtiveram uma acurácia de 90,47% e um erro médio de 0,214; o reto superior acurácia de 92,85% e erro médio de 0,14; o reto inferior acurácia de 90,04% e erro médio de 0,19; o oblíquo inferior acurácia de 85,71% e erro médio de 0,45 e o oblíquo superior acurácia de 95,23% e erro médio de 0,14.
Conclusão
O método foi confiável para a maioria dos casos apresentados. Portanto, é possível supor que ele poderia ser incorporado em um software para auxiliar o especialista na realização do exame de versão de forma automatizada. Ressalta-se que não existem trabalhos na literatura que analisem esse exame de forma automática