Sessão de Relato de Caso


Código

RC042

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF)

Autores

  • MARIANA DOURADO PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUANNA DE HOLANDA LUZ (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Lagoftalmo unilateral secundário a síndrome de Ramsay- Hunt em criança: um relato de caso

Objetivo

Relatar as alterações clínicas e oftalmológicas de uma criança portadora da síndrome de Ramsay-Hunt.

Relato do Caso

Paciente de 12 anos, sexo masculino, acompanhado da mãe, procura o pronto socorro oftalmológico do IHBDF com queixa de dor em olho direito há 04 dias, associado à otalgia bilateral e vertigem. A mãe negou comorbidades. À ectoscopia apresentava paralisia facial periférica à direita com lagoftalmo e vesículas em concha de pavilhão auricular direito. Na biomicroscopia ocular havia ceratite em terço inferior da córnea em olho direito. Tonometria e fundoscopia sem alterações. Conduziu-se o paciente como portador da síndrome de Ramsay- Hunt devido a suspeita clínica. Prescrito então aciclovir 800mg, via oral, 5x/dia por 05 dias, prednisona 1mg/kg/dia, via oral e para a ceratite de exposição, lubrificante ocular de horário e oclusão palpebral durante o sono. Uma semana após o início do tratamento, o paciente não tinha mais vertigem e otite. Além disso, relatava melhora da paralisia facial e do lagoftalmo. Após essa avaliação o paciente não retornou para seguimento.

Conclusão

A síndrome de Ramsay Hunt ocorre pela reativação do vírus da varicela zoster latente no gânglio geniculado. Provoca um quadro local de vesículas e erupções no pavilhão auricular e paralisia facial periférica do mesmo lado. O diagnóstico é clínico e deve ser o mais precoce possível para que o tratamento adequado seja instituído rapidamente a fim de evitar sequela. É mais comum em pacientes idosos e imunodeprimidos. Estatisticamente é a segunda causa de paralisia facial, perdendo apenas para paralisia de Bell. A sua evolução é mais severa que a paralisia de Bell e a recuperação completa somente ocorre em 30% das pessoas acometidas. O diagnóstico e início precoce do tratamento no caso relatado foram essenciais para a melhora dos sintomas do paciente e não progressão da síndrome.

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