Sessão de Relato de Caso


Código

RC153

Área Técnica

Plástica Ocular

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Belo Horizonte

Autores

  • ISABELA GONÇALVES SIQUEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • NATAN NAMEM HALABI (Interesse Comercial: NÃO)
  • CÉLIO SÉRGIO GUIMARÃES FERREIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE TUMORES PALPEBRAIS NO SEGUIMENTO ONCOLÓGICO DOS PACIENTES.

Objetivo

Relatar um caso de carcinoma palpebral de células de Merkel atendido na Clínica de Olhos da Santa Casa de Belo Horizonte, com ênfase no exame oftalmológico, importância do anatomopatológico no diagnóstico diferencial com outros tumores palpebrais e técnicas de reconstrução após excisão tumoral.

Relato do Caso

MAC, feminino, 47 anos, hígida, atendida no referido serviço em 04/01/2018 relatando edema palpebral superior em olho direito (OD) e presença de lesão nodular há 2 meses. Nega patologias oculares prévias. Ao exame: Acuidade visual com melhor correção: 20/20 em ambos os olhos (AO). Biomicroscopia OD: lesão palpebral superior, mediana, nodular, ligeiramente elevada, causando ptose leve, aumento da espessura e emolduramento palpebral devido ao aspecto fibrótico. Conjuntiva tarsal hiperemiada. Olho esquerdo: sem alterações. Fundoscopia: sem alterações AO. Foi questionado como hipótese diagnóstica tumor de glândula sebácea. Realizou-se biópsia excisional da lesão com retirada de pentágono de pálpebra superior que mostrou tratar-se de carcinoma de células de Merkel, com margens cirúrgicas livres e exíguas. Realizada reconstrução da pálpebra superior através de rotação de retalho de pálpebra inferior (técnica de Abbé-Mustardé) com posterior reconstrução desta com enxerto de pele retroauricular. A comissão de oncologia do hospital foi acionada para avaliação e acompanhamento conjunto da paciente.

Conclusão

O carcinoma de células de Merkel é um tumor raro e agressivo. Origina-se de células com receptores neuroendócrinos da pele (células de Merkel). Localiza-se mais comumente na pálpebra superior e surge como um nódulo avermelhado, de crescimento progressivo, indolor. Pode se assemelhar ao carcinoma de glândulas sebáceas. Devido a alta incidência de recidiva local, acometimento de linfonodos locorregionais e presença de metástases em até 25% dos casos, é de extrema importância o diagnóstico diferencial com tumores palpebrais mais comuns, visto que, além de uma ampla ressecção, podem ser necessárias a linfadenectomia regional e radioterapia adjuvante.

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