Código
P011
Área Técnica
Catarata
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: INSTITUTO DE OLHOS DE GOIÂNIA
Autores
- PEDRO HENRIQUE DE LIMA ABREU (Interesse Comercial: NÃO)
- MARCO AURÉLIO COSTA MARCONDES (Interesse Comercial: NÃO)
- MAYRA NEVES DE MELO (Interesse Comercial: NÃO)
- GLENDA MARIA GALLERANI PACHECO (Interesse Comercial: NÃO)
- CARLOS ALBERTO PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
- MAURÍCIO PEREIRA DUTRA (Interesse Comercial: NÃO)
- RODRIGO MACIOCA MORATO (Interesse Comercial: NÃO)
- ANNA VICTORIA PORFIRIO RAMOS CAIADO (Interesse Comercial: NÃO)
- CAMILLA DE MAGALHAES NARDELLI SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A FACECTOMIA EXTRACAPSULAR NO ANO DE 2017 EM UM SERVIÇO DE REFERENCIA EM OFTALMOLOGIA DE GOIANIA-GO
Objetivo
Observa-se demanda considerável dentro da realidade de um serviço público de atendimento oftalmológico a necessidade de realização de facectomias extracapsulares no tratamento de catarata. Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em um serviço de referência em oftalmologia de Goiânia-GO, e submetidos a facectomia extracapsular por duas técnicas operatórias , identificando as principais características dessa população estudada.
Método
Trata-se de um estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa e qualitativa através da análise de prontuários dos pacientes submetidos a facectomia extracapsular no ano de 2017 no Instituto de Olhos de Goiânia-GO.
Resultado
Foram realizadas cirurgias de facectomias extracapsulares em 40 olhos de 35 pacientes , sendo 24 mulheres (68,5%) e 11 homens (31,5%). A idade dos pacientes variou de 35 a 94 anos.Confecção de túnel escleral em 18 olhos (45,0%) e nos demais 22 olhos (55%) foram feitas por meio de incisões córneo-esclerais. Comorbidades encontradas foram : hipertensão arterial sistêmica em 23 pacientes (56%) , diabetes mellitus em 15 pacientes (36,5%) ,ausência de comorbidades em 9 (22%), dentre outras.Complicações pós operatórias não foram encontradas em 31 olhos (75,6%), seidel em 3 (7,3%), rotura de cápsula posterior em 4 (9,7%).Houve melhora na acuidade visual pós operatória em 100% dos olhos operados , sendo a mais significativa de conta-dedos a 1 metro para 20/20 parcial.
Conclusão
Com base nos dados obtidos na análise dos prontuários foi observado um maior percentual de pacientes do gênero feminino, com idade média de 40 a 80 anos, sendo a técnica de incisão corneoescleral a mais utilizada nos pacientes, e ausência de complicações em 75,6% dos pacientes. Sendo a maioria desses portadores de diabetes, hipertensão e dislipidemia. Destacamos maior indução de astigmatismo na técnica de incisão corneoescleral, porém maior potencial de redução com a retirada de pontos no pós operatório com essa técnica.