Sessão de Relato de Caso


Código

RC101

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Autores

  • JULIANO DE MARCHI SILVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Bruna Oliveira Vitor (Interesse Comercial: NÃO)
  • Kellen Cristiane do Vale Lucio (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HERPES ZOSTER OFTÁLMICO E NEURITE ÓPTICA PELO VÍRUS VARICELA-ZOSTER: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar caso de Neurite Óptica pelo vírus varicela-zoster como complicação rara de um quadro prévio de Herpes Zoster Oftálmico

Relato do Caso

Paciente I.L.P.L., 62 anos, branca, feminino, procedente de Botucatu, do lar, compareceu ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu com história de aparecimento de múltiplas vesículas e crostas em região frontal direita há 2 semanas e queixa de queda da acuidade visual (AV) há 3 dias em olho direito (OD). Em uso de subdose de Aciclovir via oral (200mg de 4/4 horas) para o tratamento. Ao exame oftalmológico: AV 0,3/0,7 com fenda estenopeica, motilidade externa preservada e reflexos pupilar direto e consensual preservados, sem defeito pupilar aferente relativo. Na biomicroscopia observou-se desepitelização linear em setor temporal corando com fluoresceína, além de puntatas difusas em OD, sem alteração da pressão intra-ocular. Na fundoscopia de OD foi visualizado disco óptico com limites mal-definidos e elevado temporalmente. Com base na história clínica e exame oftalmológico foi feito diagnóstico de Neurite Óptica pelo Varicela Zoster e Herpes Zoster Oftálmico. Optado por internação hospitalar para curso de Aciclovir endovenoso 10mg/kg e Prednisona 1mg/kg durante 7 dias. Devido ao quadro, foi realizada investigação de imunocomprometimento em conjunto com neurologia e infectologia, não sendo encontrado nenhuma patologia. Na alta hospitalar, paciente apresentava melhora completa das lesões cutâneas e acuidade visual, com AV 0,7/0,8 (com fenda estenopeica), fundo do olho comprometido com ausência de elevação de disco óptico, mas mantendo limites mal definidos apenas em setor temporal superior. Paciente em seguimento com neuroftalmologia

Conclusão

Neurite Óptica pelo vírus varicela-zoster é um quadro raro, mais comum em pacientes imunocomprometidos. Nesse caso em imunocompetente, pode ser que o tempo de tratamento do Herpes Zoster Oftálmico com subdose de Aciclovir tenha permitido o acometimento do nervo óptico. Após o tratamento correto, paciente evoluiu com boa recuperação da AV.

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