Sessão de Relato de Caso


Código

RC075

Área Técnica

Geral

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: FAMENE

Autores

  • THAINA CAVALCANTE MILANES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIANA MARIA PALITOT GALDINO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernanda Lucena da Rocha (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO : CISTO DE VITREO ADQUIRIDO APOS UVEITE

Objetivo

Relatar caso de paciente com cisto de vítreo em olho direito , relacionado as suas causas e consequências . Pesquisa bibliográfica do tipo relato de caso e revisão literária do paciente atendido no serviço de Oftalmologia do Memorial Santa Luzia / João Pessoa / Paraíba.

Relato do Caso

Resultados : D. S., 59 anos, sexo masculino, natural de João Pessoa – PB, compareceu ao serviço de oftalmologia do Memorial Santa Luzia com queixa de dor e baixa acuidade visual em ambos os olhos ( AO) . Fazendo acompanhamento no serviço para glaucoma e catarata . Ao exame oftalmológico apresenta acuidade visual em AO de movimento de mãos (MM) . À biomicroscopia, o olho direito (OD) apresentava abrasão de córnea e cristalino subluxado e o olhos esquerdo ( OD) apresentava catarata ( 2 a 3+/4+) . A ultima medida da pressão intraocular foi de OD: 18 OE: 20. O exame de fundo de olho revelou disco óptico de escavação aumentada AO ( 0.9), pontos hemorrágicos em PP AO , disco óptico glaucomatoso AO . Fazendo uso de prostraglandina , cloridrato de dorzolamida e maleato de timolol . Interrogada síndrome de Marfan ( longilíneo, baqueteamento digital ). Gonioscopia : ângulo fechado ( grau 0 ) na classificação de SHAFFER . Ultrassonografia ocular : OD: Presença de cisto de vítreo em olho direito sugestivo de vitríte e DVP completo em AO.

Conclusão

Os cistos de vítreo são alterações raras do segmento posterior do olho, podendo ser congênitos ou adquiridos, sendo os adquiridos causados por um leque de patologias , tais como o trauma e a inflamação . Os congênitos são pigmentados ou não pigmentados . São geralmente fixos – os cistos não pigmentados estão normalmente aderidos ao disco optico – mas podem flutuar livremente no segmento posterior ( por vezes anterior). Raramente necessitam de tratamento , embora cistotomia a laser ou vitrectomia possa ser realizado quando os pacientes apresentam sintomas.

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