Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P032

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Clementino Fraga
  • Secundaria: Hospital Universitário Lauro Wanderley

Autores

  • FELIPE RABELLO EMERY (Interesse Comercial: NÃO)
  • Amanda Beliza Ramalho de Melo Macedo (Interesse Comercial: NÃO)
  • Camila Kelly Palitot Bandeira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Francisco Petrucci Palitot (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gabriela Palitot Bandeira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Paulo Roberto de Albuquerque Magalhães (Interesse Comercial: NÃO)
  • Juliana Castelo Branco (Interesse Comercial: NÃO)
  • Thais Carvalho Pires de Sá (Interesse Comercial: NÃO)
  • Victor Hugo Rabello Emery (Interesse Comercial: NÃO)
  • Aganeide Castilho Palitot (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AVALIAÇAO EPIDEMIOLOGICA E OFTALMOLOGICA DE CRIANÇAS PORTADORAS DE HANSENIASE EM CENTRO DE REFERENCIA NO NORDESTE DO BRASIL

Objetivo

Descrever características sociais, história clínica e sintomas oculares em portadores de hanseníase na infância.

Método

Estudo observacional, longitudinal, tipo Coorte. Foram incluídos no estudo os pacientes com hanseníase e idade entre 5 e 14 anos atendidos no Hospital Lauro Wanderley e no Complexo Clementino Fraga, com concordância em participar do estudo. Os pacientes foram encaminhados para a avaliação oftalmológica no centro de referência Memorial Santa Luzia, onde foi aplicado protocolo de coleta de dados.

Resultado

Os pacientes incluídos no estudo apresentaram de 7 a 11 anos e sexo feminino. A escolaridade dos seus responsáveis variou desde alfabetização, ensino fundamental incompleto até no máximo ensino médio completo. As formas clínicas de hanseníase encontradas foram Tuberculóide, Virchowiana e Dimorfa Virchowiana. Os esquemas de tratamento variaram entre poliquimioterapia multibacilar e paucibacilar infantil, tendo uma paciente recebido o esquema adulto. Em relação à história de contato, a maioria dos pacientes não identificou uma pessoa próxima com a doença; quando positiva, informaram contato com avós e tios paternos. A maioria dos pacientes não apresentou queixa oftalmológica na anamnese, quando presente, incluiu baixa acuidade visual, lacrimejamento, olho vermelho, prurido e dor em ambos os olhos.

Conclusão

A hanseníase se mantém como problema de saúde pública, ainda mais grave por acometer a faixa infantil, a qual não faz parte do perfil da doença. Observou-se baixo grau de escolaridade dos responsáveis, demonstrando a relação entre hanseníase e populações socialmente excluídas. Não houve padrão de forma clínica entre os pacientes incluídos e poucos conseguiram identificar história de contato. As queixas oftalmológicas não foram frequentes, o que poderia retardar um possível diagnóstico de hanseníase ocular. É preciso realizar exame oftalmológico para confirmar possível relação entre hanseníase e doença ocular em pacientes pediátricos.

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