Sessão de Relato de Caso


Código

RC247

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Oftálmico Tarcízio Dias

Autores

  • TALYANA NAYARA NONATO PAIVA DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Marília Bezerra Dias (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fabyana Leite Rangel (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME IRVAN - RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever o caso de um paciente com Síndrome IRVAN, uma rara entidade clínica com capacidade de evoluir para perda irreversível da visão. Esta síndrome é caracterizada por vasculite retiniana idiopática, aneurismas e neurorretinite, diagnosticados por achados clínicos e exclusão de outras patologias. Critérios maiores (vasculite retiniana, dilatações aneurismáticas nas bifurcações arteriais, neurorretinite) e critérios menores (não perfusão capilar periférica, neovascularização de retina, exsudação macular) são utilizados para auxiliar no diagnóstico.

Relato do Caso

Paciente F. S. S., 30 anos, sexo masculino, procurou o serviço com queixa de escotoma em OD há 03 meses. Ao exame, OD com AV 20/100, sem alterações à biomicroscopia, PIO=12, FO demonstrando exsudatos duros maculares com edema adjacente, exsudatos duros e macroaneurismas na arcada temporal superior e hemorragia retiniana. OE com AV 20/30, biomicroscopia normal, PIO=12, FO com hemorragia em chama de vela e exsudatos algodonosos peripapilares. Na Angiografia fluorescente foi observado: hiperfluorescência de ambos os discos ópticos, leakage macular e macroaneurismas saculares em OD, sinais de vasculite retiniana e isquemia periférica temporal em AO e neovascularização periférica temporal em OD. Foram descartadas patologias infecciosas, reumatológicas, inflamatórias e, assim, fechado o diagnóstico de síndrome IRVAN. Iniciou tratamento com corticoterapia oral em esquema reducional, realizado injeção de antiangiogênico em OD devido à grande neovascularização periférica e fotocoagulação a laser na periferia temporal de ambos os olhos. Evoluiu com regressão da vasculite retiniana, da neovascularização retiniana e do edema macular e de nervo óptico, persistindo exsudatos duros crônicos maculares com manutenção da AV inicial em OD.

Conclusão

Ressaltamos a importância do diagnóstico e tratamento precoce da Síndrome IRVAN como elementos fundamentais no desfecho clínico, visto que o prognóstico da doença depende do início precoce do tratamento da isquemia retiniana e de suas complicações.

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