Código
TL04
Área Técnica
Córnea
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital Oftalmológico de Sorocaba
Autores
- LAIANE DA CRUZ LOPES (Interesse Comercial: NÃO)
- HENRIQUE SILVA DELLOIAGONO (Interesse Comercial: NÃO)
- MARIANA LIMA COELHO (Interesse Comercial: NÃO)
- FRANCISCO NEPOMUCENO NETO (Interesse Comercial: NÃO)
- ADRIANA DOS SANTOS FORSETO (Interesse Comercial: NÃO)
- NICOLAS CESARIO PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
COMPARAÇAO DOS RESULTADOS DA CERATOPLASTIA LAMELAR ANTERIOR PROFUNDA EM CERATOCONE COM A TECNICA BIG-BUBBLE VERSUS A TECNICA PACHY-BUBBLE NA CURVA DE APRENDIZADO
Objetivo
Comparar a técnica Pachy-bubble com a técnica Big-bubble na Ceratoplastia Lamelar Anterior Profunda (do inglês: Deep Anterior Lamellar Keratoplasty – DALK) em ceratocone, no que diz respeito à aplicabilidade, à segurança, à reprodutibilidade e aos melhores índices de sucesso durante a curva de aprendizado cirúrgica
Método
Trata-se de um estudo prospectivo randomizado, de 174 pacientes com indicação de transplante de córnea por ceratocone e consentimento assinado. Critérios de exclusão: patologias oculares com restrição significante do potencial visual, sinais clínicos ou história de hidropsia e/ou endoteliopatias. Foram computados os dados dos 40 primeiros DALKs de cada cirurgião (oftalmologistas do curso de subespecialização de Córnea do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, em 2017) em cada técnica, randomizando a escolha. Na Pachy-bubble, uma paquimetria era realizada a fim de que a injeção de ar ocorresse com 90% da espessura corneana. Foram avaliados: tipo de bolha formada (1 ou 2), número de conversões para DALK manual ou transplante penetrante (PK) e momento em que houve a perfuração. Os resultados foram analisados através de análise estatística descritiva (teste T-student).
Resultado
Dos 174 pacientes, 94 eram mulheres e 80, homens com média de idade de 30 anos. A formação de bolhas tipo 1 ocorreu em 69,4% na Pachy-bubble e 74,2% na Big-bubble. Quanto a taxa de conversões, 44,7% na Pachy-bubble e 39,3% na Big-bubble. Não houve diferença estatística entre as duas técnicas nesses itens avaliados. Quanto ao momento da perfuração na técnica da Pachy-bubble, os mais comuns foram: dissecção da bolha (28,9%), e confecção da bolha (23,7%). Já na técnica da Big-bubble, os mais comuns foram: confecção da bolha (42,8%) e dissecção da bolha (22,9%).
Conclusão
O presente estudo demonstrou que não houve diferença estatisticamente significativa entre as técnicas avaliadas, durante a curva de aprendizado