Sessão de Relato de Caso


Código

RC057

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre

Autores

  • JULIANA WAGNER DADA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Marcela Fabiana Bordaberry (Interesse Comercial: NÃO)
  • Thássia Fernanda Tadiotto (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CIRURGIA DE YOKOYAMA: RELATO DE TECNICA E RESULTADO EM CASO DE ESOTROPIA ADQUIRIDA PROGRESSIVA ASSOCIADA A ALTA MIOPIA

Objetivo

Descrição técnica da cirurgia de Yokoyama e resultados pós-operatórios de caso de esotropia adquirida progressiva associada à alta miopia

Relato do Caso

Paciente W. R. G. P, masculino, 46 anos, com queixa de desvio do olho direito, com história de cirurgia prévia sem melhora. No exame oftalmológico apresentava alta miopia (-25,00) em olho direito e esotropia maior que 60 prismas e hipotropia neste olho, com limitação da movimentação ocular à abdução e supradução. Exames de neuro-imagem confirmaram o diagnóstico de esotropia adquirida progressiva associada à alta miopia. Optou-se pela correção com cirurgia de Yokoyama sob anestesia geral. Na indução anestésica testes de ducção forçada detectaram presença de restrição de abdução. Foi realizada recessão ipsilateral do reto medial (15mm) pela técnica de hang-back suture. Após, procedeu-se incisão conjuntival no quadrante temporal superior (8 mm posterior ao limbo) e os músculos reto lateral e reto superior foram isolados com sutura. A metade temporal do músculo reto superior e a metade superior do músculo reto lateral foram unidos com sutura não absorvível a 10 mm da inserção, sem sutura de fixação escleral. No pós- operatório paciente apresentou microexotropia e microhipotropia do olho direito e estes desvios foram corrigidos com óculos de prisma.

Conclusão

Estrabismo fixo do míope é uma condição rara que apresenta esotropia e hipotropia em alto míope - a maioria dos pacientes tem miopia acima de 15 dioptrias e comprimento axial acima de 31mm. Ocorre por anormalidade no trajetos musculares do reto superior e do reto lateral, levando à luxação superotemporal da porção posterior do globo alongado para fora do cone muscular, com nasalização do reto superior e deslocamento inferior do reto lateral. A união com sutura da musculatura ventral do reto superior e reto lateral é atualmente o procedimento de escolha para correção desta condição. A técnica cirúrgica de Yokoyama tem bom resultado nestes casos pois normaliza o vetor de forças dos músculos afetados, eliminando a causa do distúrbio da movimentação ocular

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