Sessão de Relato de Caso


Código

RC054

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Autores

  • NATALIA LOPES LEAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • Sarah Napoli Guimarães (Interesse Comercial: NÃO)
  • Eduardo Ferrari Marback (Interesse Comercial: NÃO)

Título

UVEITE SECUNDARIA A HANSENIASE VIRCHOWIANA

Objetivo

Apresentar um caso de uveíte por Hanseníase com melhora da acuidade visual após tratamento sistêmico.

Relato do Caso

Homem, 43 anos com história de baixa acuidade visual(BAV) em olho esquerdo (OE) há 15 dias, associado à dor e hiperemia. Ectoscopia: apresentava fácies leonina, madarose discreta, nódulos normocrômicos infiltrados em região malar e lobos auriculares . Acuidade visual (AV): conta dedos a 30 cm em OE. À biomicroscopia OE: hiperemia conjuntival 3+, edema de córnea 2+, RCA +, hipópio 1 mm . Presença de nodulação escleral temporal inferior, perilímbica. Realizado biópsia de pele a qual evidenciou Hanseníase Virchowiana. Iniciado tratamento com poliquimioterapia com melhora da AV para 20/40 e remissão da inflamação.

Conclusão

A hanseníase é uma doença crônica, contagiosa, causada pelo bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) Mycobacterium leprae, que possui predileção pela pele e nervos. O bacilo tem localização preferencial em partes frias do corpo, como nariz, testículos, lobos de orelhas e olhos. O acometimento ocular está presente em 30% dos casos e se dá pela agressão direta do bacilo ou por reação imunológica à sua presença, sendo mais comum em indivíduos com a forma multibacilar da doença. As lesões podem ser tanto dos anexos oculares como do bulbo ocular. Estas últimas , sendo representadas principalmente por alterações de sensibilidade e transparência da córnea, ceratites, esclerites , iridociclites, dentre outras. Mesmo com o advento do tratamento com a poliquimioterapia, a hanseníase ainda leva aos mais variados graus de incapacidade visual, que podem ocorrer na vigência do tratamento ou após ele.Dessa forma, o caso acima é relevante pois ilustra uma apresentação clínica pouco usual da Hanseníase, além de ressaltar a importância do diagnóstico e tratamento precoces, essenciais para possibilitar a cura e minimizar os danos à visão.

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