Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P022

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Altino Ventura (FAV)

Autores

  • NATALIA REGNIS LEITE RAMALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Lúcio de Vieira Leite Maranhão (Interesse Comercial: NÃO)
  • Wanessa Michelle Paes Pinto (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CURVA DE APRENDIZADO E COMPARAÇOES DA CERATOPLASTIA ENDOTELIAL: DSEK VERSUS DMEK

Objetivo

Comparar os resultados visuais e as complicações intra e pós-operatórias da ceratoplastia endotelial da membrana de Descemet (DMEK) e da ceratoplastia endotelial com desnudamento da Descemet (DSEK).

Método

Foram analisados, retrospectivamente, 100 transplantes endoteliais realizados na Fundação Altino Ventura (FAV) entre junho de 2016 e junho de 2017. Sete diferentes cirurgiões executaram metade das cirurgias pela técnica DSEK, enquanto um único cirurgião em curva de aprendizado realizou os DMEKs. Avaliações clínicas foram feitas no período pré e pós-operatório por um mínimo de 6 meses. As principais medidas avaliadas foram a acuidade visual corrigida (AVC), a paquimetria, o equivalente esférico, a topografia corneana e a contagem de células endoteliais.

Resultado

Do total de transplantes realizados, 38% foram considerados válidos (39,5% DMEK e 60,5% DSEK) de acordo com os critérios de exclusão. A AVC melhorou de 1,2 ± 0,6 logMAR e 1,6 ± 0,4 logMAR antes da cirurgia para 0,3 ± 0,3 logMAR e 0,7 ± 0,4 logMAR 6 meses após os DMEKs e DSEKs, respectivamente, sendo mais significante no DMEK quando comparada ao DSEK (P = 0,007). A avaliação paquimétrica apresentou redução mais significante também após o DMEK do que após o DSEK (538,6 ± 36,7 versus 696,3 ± 256,4 P = 0,006). Dados topográficos, equivalente esférico e contagem de células endoteliais não apresentaram diferenças estatisticamente significantes.

Conclusão

A técnica DSEK apresentou um número maior de transplantes viáveis ao final dos 6 meses de seguimento pós-operatório, contudo o DMEK demonstrou uma melhor acuidade visual e maior redução paquimétrica comparada ao pré-operatório. Uma vez que pela técnica DMEK o cirurgião encontrava-se em curva de aprendizado, estudos com uma amostra maior podem encontrar resultados com maior previsibilidade em relação as demais variáveis apresentadas.

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